domingo, 10 de julho de 2011

Diferença entre ESoterismo e Exoterismo (parte II)

Esoterismo é o conjunto de conhecimento que não é adquirido através dos nossos cinco sentidos. É tudo aquilo que constitui a essência das coisas e de todos os seres; é a natureza interior, a razão de ser e de existir. Está além do mundo da matéria, do mundo físico, ou melhor, é assunto que diz respeito à Metafísica.
O prefixo “meta” quer dizer “além”, logo, metafísica significa “além da física”, aquilo que transcende, aquilo que corresponde à essência Divina que reside no interior de toda criação. E se é “essência”, não pode mudar. É aquilo que é permanente e não visível.
Parafraseando Saint Exupéry em “O pequeno príncipe”:
- “O essencial é invisível aos olhos”.
Dito desta forma, já podemos perceber uma diferença fundamental entre os conceitos exotérico e esotérico:
- O primeiro, grafado com “x”, diz respeito ao que é “impermanente”, isto é, mutável, transitório, e o segundo, grafado com “s”, ao que é permanente.


Exoterismo é um termo que se refere à aparência das coisas, ou seja, à parte externa de qualquer objeto, de qualquer fenômeno existente na natureza ou no universo, dos seres em geral, inclusive do homem. Aparência essa que é percebida através dos nossos cinco sentidos e, portanto, de como as coisas se manifestam no mundo da matéria e que são passíveis de observação, de estudo, de conhecimento e até de pesquisa científica. Em outras palavras, tudo aquilo que pode ser tocado, observado, medido, experimentado, conhecido, e que pertença ao mundo da matéria, é exotérico.
Nesse sentido, podemos dizer que Exoterismo se refere ao conjunto de conhecimento (científico ou não) que vai desde o microcosmos até o macrocosmos. É importante lembrar que a tecnologia e a ciência estão sempre em desenvolvimento e que o ser humano, por sua própria natureza, traz consigo uma curiosidade inata, o que faz com que a dinâmica do conhecimento humano, em todos os setores, torne-se uma constante chamada “mudança”.
Lembro-me, então, da famosa lei de Lavoisier:
-“Na natureza nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma”.

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